“Manipula o olhar, indutor maior, neste evento sensorial, capaz de expressar a arte como emoção, condição do belo, inspiração do mundo”
Explorar é a palavra de ordem… procurar novas formas de linguagem, novos modos de comunicar, de expressar o nosso sentimento, os nossos anseios, aquilo que nos inquieta. A arte não conhece, não deverá conhecer, barreiras ou limites, não se define no objecto ou no espaço que a acolhe. Interessa-nos esta imersão no desconhecido, da não acomodação do comum, romper convencionalismos, percorrendo um lugar inóspito de incerteza contínua, onde ecoa o silêncio, a palavra desenha e a cor cria melodias. É aqui, neste mundo, nosso, que a Arte se manifesta, num ponto de convergência das suas diferentes linguagens, no espaço expositivo comum, temporário e efémero, uma partilha de intimidade com o observador.